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Fotos: Renato Mangolin

ANA FUMAÇA MARIA MEMÓRIA

CENOGRAFIA

FICHA TÉCNICA

Concepção e direção: Leandro Romano

Dramaturgia e adaptação: Gabriela Giffoni e Luiz Antonio Ribeiro

Elenco: Adassa Martins, Bernardo Marinho, Clarisse Zarvos,

Elsa Romero, Gabriel Vaz, João Rodrigo Ostrower, Julia Bernat,

Larissa Siqueira, Pedro Henrique Müller e Romulo Galvão

Cenografia: Elsa Romero

Iluminação: Gaia Catta

Figurino: Lia Maia

Trilha sonora original: Felipe Ventura e Gabriel Vaz

Stand-in: Daniel Passi

Assistência de direção: Luciana Novak

Vídeo e mídias sociais: Júlia Sarraf

Consultoria teórica: Mamede Mustafá Jarouche

Tradução de entrevistas e

consultoria de cultura árabe: Hadi Bakkour

Arte gráfica: Chris Lima/Evolutiva Estúdio

Assessoria de imprensa: Lyvia Rodrigues/Aquela que Divulga

Direção de produção: Ana Barros

Produção executiva: Bel Sangirardi

Realização: Teatro Voador Não Identificado

"As Mil e Uma Noites" é uma versão contemporânea do clássico da literatura mundial. Com direção de Leandro Romano e dramaturgia de Gabriela Giffoni e Luiz Antonio Ribeiro, a montagem se divide em 33 sessões únicas onde, a cada noite, Sherazade narra uma história do livro original entrelaçada com depoimentos atuais de refugiados árabes. Apenas o prólogo se repete e faz um elo entre as apresentações: a trajetória da princesa para adiar a sua morte e enganar o rei.

 

“Boa parte da pesquisa que temos feito no Teatro Voador Não Identificado (e que penso ser a chave do teatro contemporâneo) vai contra a noção de teatro como repetição. Nossos trabalhos procuram explorar, sempre que possível, a ideia de 'apresentação única', proporcionando para a plateia a vivência de uma experiência que não mais se repetirá”, destaca o diretor.

 

Além das histórias do livro, a peça pretende aproximar Brasil e Oriente Médio por meio de cenas que discutem a Primavera Árabe e aludem à luta de poderes na política brasileira. O material utilizado para compor esta dramaturgia apresenta entrevistas com refugiados que vivem atualmente no Rio de Janeiro, e que acabam servindo como metáfora dos coincidentes mil e um dias do governo Temer.

 

"Em tempos de disputas de narrativa, polarização ideológica e fake news, percebemos que não estamos tão distantes da crise da Síria quanto pensamos estar. Se no livro Sherazade tenta convencer o Rei a livrá-la da morte, no espetáculo ela desafia a plateia a encarar temas urgentes da sociedade contemporânea”, finaliza.

 

No papel de Sherazade, as atrizes Adassa Martins, Clarisse Zarvos, Elsa Romero, Julia Bernat e Larissa Siqueira se dividem na função da famosa narradora de histórias. Completam o elenco Bernardo Marinho, Gabriel Vaz, João Rodrigo Ostrower, Pedro Henrique Müller e Romulo Galvão.

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